O clube é simbolizado por suas três cores, seu escudo, suas duas estrelas, sua bandeira, seus uniformes, seu mascote e seu hino e por eles o clube é conhecido. Suas cores são azul, vermelha e branca. O azul é em homenagem à Associação Atlética da Bahia; o branco, em gentileza ao Clube Bahiano de Tênis; e o vermelho, por ser a cor da bandeira do estado da Bahia. Coincidentemente (ou não) as três cores são as mesmas da bandeira da Bahia. Com as três cores do estado, o Bahia se denomina o Tricolor Baiano. Similarmente, a bandeira do Bahia busca homenagear a bandeira do Estado da Bahia, estado que o clube homenageia desde sua fundação. De acordo com o estatuto do clube, a bandeira é retangular com faixas em branco e vermelho na horizontal, tendo o escudo posicionado sobre um quadrado azul no canto superior esquerdo dela. Ao lado, a bandeira do Estado da Bahia, referência para a criação da bandeira do Bahia.
Raimundo Magalhães projetou o escudo do Bahia. Foi inspirado no escudo do Corinthians Paulista na época, trocando apenas as cores (preto e vermelho por azul e vermelho), a bandeira no centro (de São Paulo pela da Bahia) e o ano de fundação (1910 - Corinthians por 1931 - Bahia). Com isso, ficou: redondo, de cores azul, vermelho e branca, com uma bandeira similar à da Bahia ao centro e duas estrelas acima do escudo representando as conquistas da Taça Brasil de 1959 e do Campeonato Brasileiro de 1988. s duas estrelas ostentadas sobre o escudo representam as duas maiores conquistas do clube: os dois campeonatos brasileiros conquistados em 1959 e em 1988.
MASCOTE
Conhecido como "Tricolor de Aço" ou "Esquadrão de Aço", o mascote do Bahia é um homem de aço (similar ao Super-Homem), personagem da DC Comics, que foi criado pelo cartunista Ziraldo em 1979 onde o traje vestido do Tricolor de Aço é muito semelhante ao traje do Super-Homem original, que partilha as cores do time.
O Departamento de Marketing do Clube deu vida ao símbolo ao fazer um boneco que sempre aparece antes dos jogos para sacudir a torcida nos estádios.
O mascote faz referência ao personagem das histórias em quadrinhos, onde ele era quase que imortal, apenas enfraquecia com a presença de Kryptonita, ou seja, talvez o mais forte de todos os super-heróis. Aliando isso ao futebol, faz referência ao clube, que em seus mais de 80 anos é bicampeão nacional e possui a segunda maior quantidade de estaduais do Brasil.
Visando aumentar a identificação com a torcida e ainda conscientizar a luta contra o racismo, o clube lançou em 2014 a "mascota" oficial Lindona da Bahêa, a mulher-maravilha negra, parceria do Super-Homem, com traços do artista Nei Costa.
UNIFORME
Na fundação do clube, foi definido que o uniforme do clube seria formado por camisa branca, calção azul com uma faixa vermelha na cintura, e meiões cinzas. Anos depois, a cor vermelha para o meião foi adotado e eternizado como marca do clube. A segunda camisa, contudo, é a mais famosa do clube: a tricolor, com faixas em vertical em azul e vermelho, com faixas verticais em branco mais finas entre elas. Em algumas temporadas, entretanto, não é usado este modelo, sendo então remodelada a camisa e produzida excluindo-se as faixas brancas, com design vindo da fornecedora. Nos últimos anos, o clube está utilizando em seu terceiro uniforme cores e/ou modelos não tradicionais como por exemplo em 2010 quando homenageou a seleção espanhola, em 2011 quando homenageou a seleção francesa, em 2012 quando utilizou um modelo de camisa apelidada de modelo Arsenal (devido a semelhança da camisa do clube inglês) e em 2013 quando utilizou uma camisa azul e rosa em degradê.
O uniforme dos jogadores de linha na temporada de 2016 são: primeiro uniforme com camisa branca, calção azul e meias vermelhas; segundo uniforme com camisa vermelha com listras azuis e brancas, calções e meias brancas; terceiro uniforme com camisa vermelha, branca e azul, calção azul e meias vermelhas. O uniforme dos goleiros na temporada de 2016 são a camisa, calção e meias laranjas e a camisa, calção e meias azuis. Há ainda o uniforme de treino na temporada de 2016.
HINO
Em muitos times de futebol, o hino é uma canção produzida para traduzir em cifras a vida de um clube. No Bahia é diferente. O hino não é somente a tradução do clube, mas também a tradução da paixão de sua torcida por ele e de todo o clima que é vivido nas arquibancadas nos jogos do tricolor. Ele extrapolou a normalidade e se transformou até mesmo em música carnavalesca, onde é possível ver inclusive torcedores de outros times se renderem à beleza e grandiosidade do hino do clube e cantarem em alto e bom som.
No ano de 1946, um grupo de torcedores, liderado por Amado Bahia Monteiro, decidiu criar uma torcida uniformizada. Para tal, queria criar também um canto para animar sua torcida. Assim, procuraram o professor e jornalista Adroaldo Ribeiro Costa que, entusiasmado, já tratou de iniciar os trabalhos no dia seguinte. Como a torcida do Bahia não era muito grande na época, ele buscou compensar a inferioridade numérica com emoção e vibração. Surgia, aos poucos, o hino tricolor.
Somos a turma tricolor
Somos a voz do campeão
Somos do povo o clamor
Ninguém nos vence em vibração…
O início arrasador do clube, conquistando vários títulos nos primeiros anos de fundação, e um grito tradicional da então pequena, mas vibrante torcida do Bahia ("Bahia! Bahia! Bahia") inspiraram o jornalista:
Vamos, avante, esquadrão!
Vamos, serás o vencedor!
Vamos, conquista mais um tento!
Bahia! Bahia! Bahia!
Ouve esta voz que é o teu alento!
Bahia! Bahia! Bahia!
Logo após o gol, a torcida tricolor, insatisfeita, clamava por mais ("Mais Um! Mais Um!"). Adroaldo aproveitou e inseriu isso na canção:
Mais um! Mais um, Bahia!
Mais um, mais um título de glória!
“Mais um! Mais um, Bahia!
É assim que se resume a tua história.
TORCIDA
Durante toda a sua história, os sucessos do time baiano sempre estiveram vinculadas ao apoio e paixão do seu torcedor. Um belo exemplo disso é a semifinal de 1988, onde o Bahia venceu de virada por 2 a 1 o Fluminense e garantiu vaga na final que venceria posteriormente. O público é, até hoje, o maior registrado na história da Fonte Nova: 110.438 torcedores fizeram a festa e empurraram o time para o triunfo. Esse foi o 24.º maior público da história num jogo do Campeonato Brasileiro. Na final no mesmo ano, contra o Internacional, cerca de 90 mil foram ao estádio.
Tem uma grande torcida em todo Brasil, a 13.ª mais especificamente. Em meados de 1993, uma pesquisa curiosa apontou sua torcida como a sexta maior do estado de São Paulo, atrás apenas do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e Flamengo.
Em 2010 a CBF reconheceu o fanatismo da torcida tricolor, premiando o clube com o título de torcida de ouro.